sábado, 28 de maio de 2011

AS TERAPIAS ALTERNATIVAS E O TRATAMENTO DA ENDOMETRIOSE




Hoje vamos falar sobre um assunto que muito interessa a todas as portadoras: "As Terapias Alternativas para o controle e tratamento da Endometriose".

Como todos sabem, a Endometriose é uma doença enigmática, e parte deste enigma deve-se ao fato de que ela não atinge somente o corpo físico, mas também outras áreas que compõe o ser humano, como a alma e o espírito.

É, talvez, por este motivo que a Medicina Tradicional, com seus tratamentos modernos e medicações de última geração, não consiga dar conta de todos os sintomas que a Endometriose causa, sendo muitas vezes necessário que a paciente complemente seu tratamento com a Medicina Alternativa.

Eu sei que existem muitas controvérsias a este respeito. Há quem defenda que a Medicina Tradicional é a única capaz de tratar a Endometriose com eficiência e segurança. Muitos médicos, inclusive, são contra as Terapias Alternativas e não as indicam, por acreditarem que não trazem qualquer melhora aos sintomas da doença, já que não possuem embasamento científico.

Por outro lado, existem os adeptos das Terapias Alternativas que, inclusive, afirmam que podem curar a Endometriose, sem qualquer intervenção da Medicina Tradicional. Muitos profissionais desta área acreditam que os métodos de tratamento utilizados pela Medicina Convencional são agressivos e não leva em questão a pessoa como um todo, tratando apenas do sintoma.

A verdade é que os extremos são muito perigosos. Em se tratando da nossa doença, o trabalho em conjunto é o que traz melhores resultados, ou seja, unir a Medicina Tradicional com as Terapias Alternativas é mais eficaz e traz um perfeito equilíbrio para o tratamento e controle da Endometriose.

Neste sentido, é melhor pensarmos que as Terapias Alternativas funcionam como sendo "complementares" ao tratamento convencional, e nunca "concorrente".
Desta forma, a proposta deste texto é apresentar as diferentes Terapias Alternativas que auxiliam no tratamento e controle da Endometriose, como sendo mais uma opção para as portadoras conquistarem uma melhor qualidade de vida e também sua fertilidade.

No entanto, deixamos claro que a Medicina Tradicional é importante e jamais deverá ser abandonada.


- UM NOVO OLHAR SOBRE A MULHER E A SUA ENDOMETRIOSE



Uma das maiores contribuições da filosofia adotada por boa parte das Terapias Alternativas é o fato de considerarem o paciente como um "todo", e não apenas a sua doença.

Desta forma, não somos mais apenas aquela "Endometriose" que veio se consultar com o ginecologista, mas sim, e em primeiro lugar, uma mulher Portadora de Endometriose com uma história própria, um sofrimento genuíno e uma subjetividade singular que a difere de qualquer outra mulher que também tenha esta doença.

Aliás, a própria Endometriose apresenta-se de formas diferentes em cada mulher; daí a necessidade de sermos olhadas como um "todo" e não apenas, por exemplo, como uma "lesão hipoecóide sólida, irregular aderida na região retrocervical". Somos mais que isto!

Existe uma mulher por trás da Endometriose, e as Terapias Alternativas consideram isto, tratando não apenas os sintomas desta doença, mas também as questões emocionais, o estresse, a ansiedade, o perfeccionismo, tão presentes nas portadoras desta patologia.

Vejamos algumas destas terapias:

A) ACUPUNTURA

A Acupuntura faz parte da conhecida "Medicina Tradicional Chinesa" e já é praticada há milhares de anos. Ela atua na crença de que o corpo é composto de muitos caminhos diferentes ou meridianos. Ao longo desses meridianos percorre uma força de energia conhecida como "Qi". Se o "Qi" fica bloqueado ou estagnado em qualquer lugar ao longo do caminho, ele fará com que seu corpo se desequilibre e produza sintomas físicos, como dor ou doença. Ao estimular a energia através de vários "Pontos de Acupuntura", encontrados ao longo dos meridianos, o "Qi" passa a fluir livremente de novo, ajudando o seu corpo a recuperar o seu equilíbrio. Isto é feito através da inserção de longas e finas agulhas esterilizadas que são inseridas ao longo de caminhos específicos associados aos sintomas próprios do paciente. As agulhas são deixadas no local por 20 a 45 minutos a cada sessão.


No caso da Endometriose, acredita-se que a Acupuntura ajude a aliviar os sintomas, melhorando a circulação e estabilizando os hormônios. Pensa-se também que a Acupuntura pode contribuir para a redução da dor, ajudando o corpo a liberar mais "endorfinas", que são neurotransmissores produzidos naturalmente pelo corpo e que possui várias funções, dentre elas, o controle e a diminuição da dor. Além disto, existem estudos que comprovam a eficácia da Acupuntura em mulheres que irão se submeter a tratamentos de Reprodução Assistida, como a FIV e a ICSI.


É importante lembrar que para fazer efeito é necessário realizar várias sessões e certificar-se de que está sendo atendida por um profissional treinado e capacitado.

B) FITOTERAPIA

A Fitoterapia é um método natural de cura que se apóia sobre as qualidades terapêuticas das plantas ou das ervas medicinais para auxiliar o corpo a combater a doença. Além disto, também ajuda a equilibrar certas alterações emocionais, tais como: estresse, ansiedade, depressão, etc. Podem ser utilizadas tanto internamente quanto externamente e são administradas sob a forma de comprimidos, tinturas, pomadas, chás e cremes.

Para as mulheres com Endometriose, as ervas são utilizadas para reequilibrar os hormônios e também diminuir a inflamação no tecido. Em alguns casos, um remédio à base de plantas também pode ajudar a fortalecer o sistema imunológico das portadoras, o que é de suma importância para conter o avanço da Endometriose.

Recentemente, pesquisadores das Universidades Federais de São Paulo (Unifesp) e do Maranhão (Ufma) descobriram, através de um estudo realizado em ratas, que uma erva medicinal conhecida como Unha-de-gato pode melhorar os sintomas causados pela Endometriose, especialmente relacionados à dor. De acordo com estes pesquisadores, a Unha-de-gato parece agir diminuindo o processo inflamatório causado pela Endometriose na região pélvica, mas ainda não se sabe se age positivamente na fertilidade destas mulheres.

Portanto, a Fitoterapia é uma Terapia Alternativa válida para mulheres com Endometriose e pode ser usada como complementar ao Tratamento Convencional. Entretanto, é necessário persistência e paciência, pois pode-se levar alguns meses para notar os efeitos.

Importante: Nunca utilize Medicamento Fitoterápico, sem antes consultar um profissional Fitoterapeuta qualificado, pois apesar de serem naturais, também podem causar efeitos colaterais indesejados e quando mal administrados podem, inclusive, piorar os sintomas. Além disso, esteja ciente de que as ervas podem interferir com outros tipos de medicamentos, por isso sempre informe ao seu Fitoterapeuta sobre quaisquer medicamentos que está utilizando. Da mesma forma, informe ao seu médico sobre quaisquer ervas que você esteja usando antes do início de uma nova receita.

C) HOMEOPATIA

A Homeopatia é mais uma alternativa de tratamento que oferece uma abordagem diferente para o indivíduo e sua doença. Ela "olha" cada paciente em sua individualidade, levando em consideração todas as suas características físicas e psicológicas, antes de prescrever as medicações para sua doença e sintomas.

Os medicamentos homeopáticos são feitos de substâncias naturais, tais como plantas e ervas medicinais, mas também podem ser de origem animal e/ou mineral.

Para as pacientes com Endometriose, o tratamento visa o fortalecimento do sistema imunológico, bem como a diminuição da inflamação, alívio da dor, equilíbrio hormonal e a melhora na fertilidade. No entanto, neste caso, não se pode falar em um "tratamento homeopático padrão", pois como dissemos anteriormente, o médico homeopata avalia individualmente como a Endometriose afetou aquela determinada paciente como um todo, e a partir daí prescreve um tratamento que servirá apenas para ela.


D) TERAPIAS QUE ENVOLVEM CORPO E MENTE

As Terapias Corporais e/ou Mentais são aquelas que utilizam técnicas como relaxamento, massagem, movimento e meditação para proporcionar o equilíbrio entre o corpo e a mente, permitindo que as emoções se expressem de forma livre e contínua.

O objetivo da maioria destas técnicas é recuperar a espontaneidade dos movimentos, a vitalidade, a expressividade e a sensação de bem-estar do organismo. Pode, ainda, auxiliar no entendimento das emoções contidas que são, muitas vezes, as responsáveis pelo adoecer do corpo.

Sabe-se que pacientes com Endometriose podem se apresentar com o corpo rígido e sensível, devido às constantes experiências de dor. Além disto, os sintomas desta doença geralmente atingem o aspecto emocional das portadoras, facilitando o aparecimento da depressão, estresse, ansiedade, medo e solidão.

Através das Terapias Corporais e Mentais, muitas destas questões podem ser trabalhadas de forma leve e gradativa, o que pode trazer alívio aos sintomas físicos e emocionais, consequentemente uma melhor qualidade de vida.



Podemos citar diferentes tipos de Terapias Corporais e Mentais, sendo que a escolha fica a critério exclusivo da portadora de Endometriose, são elas:
- Ioga;
- Pilates;
- Tai Chi Chuan;
- Reflexologia;
- Massagens (vários tipos);
- Psicoterapia Tradicional;
- Psicoterapia Corporal;
- Fisioterapia Pélvica;
- Outras.



E) NUTRIÇÃO E EXERCÍCIO FÍSICO

Uma parte importante de toda a saúde das mulheres é a nutrição, juntamente com o exercício físico. As mudanças dietéticas podem minimizar muitos dos sintomas apresentados pela portadora de Endometriose. Além disto, a prática de exercício físico regular demonstra eficácia comprovada na diminuição das cólicas menstruais, e na melhora da circulação sanguínea. Isto é especialmente importante para as mulheres com Endometriose, pois uma melhor circulação significa que o sangue está recebendo mais oxigênio, o que ajuda a relaxar o útero, e assim, aliviar as cólicas.

Portanto, é recomendado a todas as portadoras que pratiquem exercícios físicos moderados, por pelo menos 30 minutos diários. Mesmo uma caminhada diária, após o jantar, pode fazer uma enorme diferença para os sintomas da Endometriose.

Além disso, manter uma alimentação balanceada, rica em vitaminas e minerais pode prevenir a Endometriose bem como apoiar o seu tratamento.


- PARA FINALIZAR

Existem muitas outras terapias alternativas disponíveis, porém todas elas têm um único objetivo: ajudar o corpo a se curar de seus sintomas físicos e emocionais.

A principal questão sobre o uso de Tratamentos Naturais para a Endometriose é a de não vê-los como uma solução rápida, nem a única. Como dissemos anteriormente, a maior parte destes tratamentos demoram a fazer efeito, por isto é preciso ser paciente e persistente.

É importante observar que quem opta por complementar o Tratamento Tradicional da Endometriose com as Terapias Alternativas, precisa saber escolher bem o profissional, verificando se é respeitável, treinado e ligado a algum órgão reconhecido que regulamente a sua prática. É preciso, ainda, ter confiança e empatia por ele, do contrário o tratamento pode não evoluir como o esperado.

Além disto, o profissional precisa ter pleno conhecimento sobre a Endometriose para saber aplicar as técnicas e os métodos adequados aos sintomas que esta doença apresenta.

Portanto, fica a dica! A Endometriose é uma doença de múltiplas facetas e por isto requer também diferentes tipos de tratamento. Vale a pena tentar pelo menos uma destas técnicas a fim de buscar qualidade de vida e melhora na fertilidade!

Se você já praticou ou ainda pratica algum tipo de Terapia Alternativa para o controle e tratamento da Endometriose, compartilhe conosco a sua experiência, deixando seu comentário.
Luciana T. Golegã Diamante

domingo, 22 de maio de 2011

UM ALERTA E UM PROTESTO (Vídeo)

Olá, meninas!

Já faz algum tempo que o nosso grupo planeja falar sobre a realidade enfrentada por muitas mulheres com endometriose em nosso país. Aliás, nosso grupo e todas as "EndoAmigas" espalhadas pelo Brasil!

Preste muita atenção neste vídeo e divulgue-o!

Ajude-nos a mudar nossa sofrida realidade!

sexta-feira, 20 de maio de 2011

A INFERTILIDADE E A ENDOMETRIOSE


Hoje vamos falar sobre um dos sintomas mais cruéis da Endometriose: a Infertilidade. Estima-se que 30 a 40% de mulheres inférteis, submetidas à laparoscopia, apresentam diagnóstico de Endometriose, o que sugere uma ligação muito próxima entre a doença e a dificuldade para engravidar.

Logicamente, nem todas as portadoras apresentam infertilidade, até porque, se isto acontecesse, nosso país notaria uma queda no indíce de natalidade, já que somos mais de 6 milhões de portadoras.Assim sendo, podemos concluir que nem sempre o diagnóstico de endometriose será também um atestado de infertilidade, mas como muitas portadoras apresentam dificuldade para engravidar, torna-se necessário falarmos sobre o assunto.


Neste texto, tentaremos explicar como a Endometriose pode causar a Infertilidade e o que pode ser feito para reverter este quadro. Vamos lá?


- COMO A ENDOMETRIOSE CAUSA A INFERTILIDADE?

Esta é uma pergunta que não foi totalmente esclarecida. O próprio desconhecimento da Causa da Endometriose, bem como suas diferentes formas de gravidade (estágios), e ainda, o fato de algumas pacientes não apresentarem dificuldades para engravidar, dificultam o entendimento exato do motivo pelo qual esta doença causa a infertilidade. Entretanto, algumas pesquisas levantam fatores importantes, como os que seguem abaixo:


1) Alterações Anatômicas

O "fator mecânico" é uma das mais lógicas explicações para a infertilidade causada pela Endometriose. Geralmente ocorre nos estágios mais avançados da doença (III e IV), pois os endometriomas e/ou aderências pélvicas que se desenvolvem nestes estágios levam a uma distorção anatômica dos órgãos envolvidos na reprodução. Em outras palavras, a endometriose causa cicatrizes e aderências que podem "grudar" os órgãos entre si, tirando-os de sua posição habitual. Como consequência, as tubas uterinas não conseguem captar o óvulo, pois estão aderidas à alguma outra parte da pelve, longe dos ovários. O mesmo pode acontecer aos ovários. Além disto, podem existir cicatrizes no interior das tubas uterinas, bloqueando-as e impedindo o encontro do óvulo com o espermatozóide. Nestes casos, somente a cirurgia para "lise(remoção) de aderências" e para a destruição dos focos visíveis da endometriose poderia melhorar a fertilidade; mesmo assim não é garantido que a paciente conseguirá engravidar, pois parecem existir outros fatores envolvidos neste processo.


2) Alterações Bioquímicas

Todos os nossos órgãos, localizados na região abdominal e pélvica, são revestidos e/ou protegidos por uma membrana serosa chamada "Peritôneo". Assim, os ovários e as tubas uterinas também estão "dentro" desta membrana, e portanto, em constante contato com os líquidos produzidos neste "ambiente peritoneal". Alguns estudos explicam que o fluido peritoneal de mulheres com endometriose contém substâncias bioquímicas prejudiciais à fertilidade. Estas substância são produzidas pelas células de endometriose ou por células do sistema imunológico (presentes em maior quantidade nas portadoras) e interferem em vários aspectos da função reprodutiva, como por exemplo, alterações tubárias, na captação do óvulo e na própria ovulação.

3) Alterações Imunológicas

A fim de alcançar a gravidez, o esperma precisa entrar no corpo da mulher. Então, ao fecundar o óvulo, forma-se o embrião, que pode ser "julgado" pelo sistema imunológico feminino, como um "corpo estranho", invasor. Entretanto, se a gravidez ocorrer, o sistema imunológico das mulheres, geralmente, se adpata à presença deste "corpo estranho" durante os nove meses. Ou seja, existe um mecanismo natural e normal que informa ao sistema imunológico que aquele embrião não traz perigo ao corpo da mulher, evitando-o que seja eliminado. Porém, estudos demonstram que o Sistema Imunológico de mulheres com Endometriose não funciona adequadamente. Ocorre uma falha no mecanismo de defesa que acaba por atacar tanto o esperma quanto o embrião, impedindo a concepção e o desenvolvimento da gravidez. Corrigir ou reforçar o Sistema Imunológico pode ajudar a recuperar a fertilidade nas portadoras de endometriose.


4) Alterações Endócrinas

 Todo os meses, no início do ciclo menstrual um hormônio conhecido como FSH (folículo estimulante) começa a ser secretado em maior quantidade pela hipófise (glândula situada no cérebro), fazendo com que se desenvolvam os folículos ovarianos (bolsas de líquido que contém os óvulos). Perto do 7º dia do ciclo, o FSH começa a diminuir e, com a falta desse hormônio, alguns folículos param de crescer e morrem. Por isso, em cada ciclo menstrual, de todos aqueles folículos recrutados (que começam a crescer), apenas um (raramente dois) se desenvolve até o fim e vai ovular. Infelizmente, mulheres com endometriose apresentam alterações anormais nos níveis dos hormônios relacionados com o desenvolvimento deste folículo dentro do ovário, o que influencia diretamente no processo reprodutivo. Assim podem apresentar problemas como: crescimento folicular alterado, diminuição no crescimento do folículo e fase folicular muito curta.

Além destes, existem outros fatores envolvidos na infertilidade causada pela endometriose, por exemplo:
 
*Alterações na Função Ovulatória (Anovulação);
*Hiperprolactinemia (aumento exagerado na produção de prolactina);
*Dificuldades na implatação do embrião no útero;
*Abortamento espontâneo;
*Dores nas relações sexuais;
*Alterações Genéticas.


- SERÁ QUE VOU CONSEGUIR ENGRAVIDAR?

Infelizmente, a infertilidade pode ser uma consequência presente tanto nos graus mais leves, como nos mais avançados da doença.

Nos graus mais avançados, como vimos anteriormente, a infertilidade pode estar relacionada, principalmente, às alterações anatômicas presentes neste estágio da doença.

Já a dificuldade de engravidar nas portadoras com endometriose mínima e leve pode ter outras explicações, como as mencionadas acima.

O fato é que as chances de engravidar são maiores após o tratamento dos focos e/ou aderências causadas pela doença, que pode ser feito através da Videolaparoscopia e também através de medicações. Neste sentido, ser atendida por um especialista em endometriose é primordial e necessário, especialmente, para a preservação dos órgãos envolvidos na reprodução.

Tratar do emocional, cuidar da alimentação e procurar terapias alternativas (acupuntura, ioga, pilates e outros) também auxiliam neste processo.

É importante lembrar que nem sempre a gravidez natural virá com facilidade, por isto recomenda-se às portadoras que busquem técnicas de Reprodução Assistida para alcançarem o tão desejado sonho de ter um bebê. Falaremos sobre estas técnicas em uma próxima postagem!



Para finalizar: Se você está lutando contra a Endometriose para conseguir engravidar, não desanime! Sabemos que é complicado, difícil e doloroso; mas a persistência e a fé são muito importantes nesta caminhada!

Desejo a todas muita fertilidade!

Até a próxima!

Luciana T. Golegã Diamante




terça-feira, 10 de maio de 2011

A PREVENÇÃO DA ENDOMETRIOSE (VÍDEO)

Prevenção. Esta palavra nunca sai de moda, até porque "Prevenir é melhor que remediar". Não é verdade? É sim, sem dúvida!

Não é à toa que, todos os anos, nosso Governo se preocupa em lançar campanhas para prevenção de doenças graves, como o Câncer de Mama, AIDS, Dengue, entre outras.

Mas, e para a Endometriose, a nossa doença grave, será que existe Prevenção?

Existe, mas apenas a Prevenção Secundária. Quer dizer, não é possível prevenir o surgimento da endometriose, já que as causas são desconhecidas, mas é possível evitar que ela avance. E, evitando-se a progressão da doença, o tratamento tem muito mais eficácia, aumentando a qualidade de vida das portadoras.

Sendo a Endometriose uma doença PROGRESSIVA, conseguir detectá-la no início é super importante.

De forma geral, toda mulher que menstrua está sujeita a desenvolver a endometriose, ou seja, pode surgir desde a primeira até a última menstruação!

Isto nos faz pensar que a endometriose pode começar logo na adolescência. Isto mesmo! Nas primeiras experiências como "mocinhas", lembram? 

Acredito que muitas mulheres, diagnosticadas por volta dos seus 25-30 anos, com Endometriose nos graus III e IV, provavelmente começaram a desenvolver a doença na adolescência, porém os sintomas passaram despercebidos ou camuflados naquela frase tão conhecida: "- Quando casar, passa!"

Mas, como foi dito, a endometriose pode aparecer em qualquer momento da idade reprodutiva da mulher. É preciso estar sempre atenta aos sinais e sintomas da doença!

Vale lembrar que o principal sintoma que pode se manifestar logo na adolescência, e em qualquer outra fase, é a Cólica Menstrual

O Vídeo abaixo vai falar justamente sobre isto. Ele foi criado para alertar as meninas adolescentes, bem como as mulheres adultas, sobre a importância do diagnóstico precoce em endometriose, como forma de prevenir o progresso da doença.



Assistam e divulguem!

É muito importante!