quarta-feira, 27 de novembro de 2013

PROGRAMA LELAH MONTEIRO SOBRE ENDOMETRIOSE COM A PARTICIPAÇÃO DO GAPENDI


Como já havíamos anunciado aqui no blog, o Gapendi participou da gravação ao vivo do "Programa Lelah Monteiro", exibido através da internet pela JustTV e agora, também, disponibilizado no Youtube. 

O convite da Lelah nos deixou muito felizes, não apenas pela oportunidade de falar um pouco mais sobre a Endometriose, mas também pela possibilidade de firmarmos uma parceria com esta excelente profissional.

A Lelah Monteiro é fisioterapeuta há 21 anos com especialização nas áreas de uroginecologia, fisioterapia pélvica, RPG e Pilates. E também é sexóloga. Ela realiza atendimentos, inclusive às portadoras de endometriose, e firmou conosco uma parceria para oferecer descontos a todas as mulheres que vierem indicadas do Gapendi! Ficamos muito felizes por isto! Esta parceria poderá ser de grande ajuda às portadoras que moram na cidade de São Paulo e que necessitam de tratamento fisioterápico, pélvico e uroginecológico para alívio das dores e de outras questões.

Como a própria Lelah diz:

"Dor intensa, lancinante, enjoada, paralisante e tantas outras descrições, enfim dobrar-se de dor! Como mulher, sinto e já senti diversas delas, como fisioterapeuta escuto, valorizo e as trato. Como esposa, cade o desejo? Há bastante tempo insisto neste fato: somos seres biologicos, sociais e mentais, então cá entre nós, mesmo nos períodos de remissão da dor, pelo efeito das medicações, o tão desejado desejo, deu adeus! Muitas vezes ficamos tão felizes por não sentir dor (já diziam os poetas) que ele, o desejo, ressurge! E aí vamos nós, nesta dança de ida e vindas de dor e desejo, na ausência ou na presença, continuamos sendo filhas, mães, esposas, namoradas, profissionais, cidadãs. Hoje o meu convite é enamorar-se da Vida. Como Sexóloga, redescobrir-se... Sou Lelah Monteiro, fisioterapeuta, sexologa, mulher como você que sente dor algumas vezes, outras falta de desejo, mas que é apaixonada pela Vida e capaz de ajudá-la neste processo!"

Lelah, você é muito bem vinda ao nosso time de parceiros médicos e profissionais de saúde! Foi um prazer imenso gravar com você sobre este tema tão importante e que ainda temos muito por falar!


Assistam agora a entrevista completa! Compartilhem entre seus contatos no Facebook, desta forma vocês estarão colaborando com a divulgação da endometriose!



E fiquem ligados, tem mais novidades do Gapendi ainda este ano!

Até a próxima!
Equipe Gapendi
Luciana Diamante
Marília Gabriela

terça-feira, 26 de novembro de 2013

AS CONSEQUÊNCIAS CAUSADAS PELA ENDOMETRIOSE NA VIDA DE SUAS PORTADORAS



Olá, queridas seguidoras e seguidores!

Muita gente pode não acreditar, mas a Endometriose pode ser devastadora para a vida da mulher. Talvez até possamos dizer que estamos lidando com uma doença destruidora de sonhos, de projetos de vida, de desejos, de relacionamentos. Exagero? Não! Nem um pouco.

A própria imagem acima já nos mostra quantas áreas e aspectos da vida da mulher podem ser afetados por esta doença! E ainda tem gente que considera a Endometriose uma doença de "mulher fresca". Dá para acreditar? Por isto, cada vez mais a informação se torna algo necessário para que a doença seja mostrada exatamente como ela é, incluindo todos os aspectos difíceis que muitas vezes são omitidos em reportagens, entrevistas, na mídia e etc.

Por isto, nesta postagem, vamos publicar um texto escrito pelo ginecologista especialista em Endometriose, Dr. Marco Aurélio Pinho de Oliveira, que nos foi gentilmente cedido e que fala um pouco sobre a Endometriose e suas difíceis consequências para a vida das portadoras.


Informe-se e divulgue!

-----------------------------------------------------------------------------------


Quando a saúde compromete a vida profissional
O afastamento do mercado de trabalho é apenas uma das consequências da endometriose, mal que acomete cerca de sete milhões de brasileiras
 Andrea Lira Lanhas menstruou aos 11 anos e a partir dos 13 passou a sentir muitas cólicas e dores abdominais. Ao procurar o médico foi informada de que aquilo era normal mas, não satisfeita, procurou por outras opiniões. Entre o primeiro sintoma e o diagnóstico correto passaram-se 19 anos:ela sofria de endometriose, um mal que atinge de 7 a 10 milhões de brasileiras e é a principal causa de infertilidade no sexo feminino.
Ao longo desse tempo, Andrea foi extremamente prejudicada pela doença. Além de não ter conseguido engravidar, como a dor causada pela endometriose é frequente e muitas vezes intolerável, é comum que as mulheres tenham que se afastar de suas atividades laborais. “Meu rendimento caia muito por causa das dores. Precisava tomar anti-inflamatórios ao longo do dia para aguentar”, explica.
Hoje, aos 42 anos, após duas laparoscopias e uma tentativa frustrada de fertilização in vitro, a comerciante conquistou a tão sonhada qualidade de vida. “Tomo pílulas anticoncepcionais de uso contínuo, que impedem o crescimento de outros focos. Ainda sinto alguns incômodos e volto ao médico de seis em seis meses para acompanhamento, mas nada que atrapalhe meu dia a dia”, conta Andrea, que pretende tentar uma nova fertilização no ano que vem. “Quero muito ser mãe”, diz.
Crença de que sentir dor é normal atrasa o diagnóstico em sete anos
De acordo com o ginecologista Marco Aurélio Pinho de Oliveira, membro da Comissão Nacional de Endometriose da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), é importante que, assim como Andrea, as pessoas entendam que sentir dor durante o período menstrual não é normal. “A cólica incapacitante em adolescentes é o primeiro sintoma. A ideia de que sentir dor ao menstruar não é nada demais é uma das razões para o diagnóstico tardio”, explica. “Por ser uma doença que acomete quem está em idade reprodutiva, mulheres de todas as idades podem desenvolver a endometriose”, completa.
Pinho de Oliveira observou que casos como o de Andrea, em que o intervalo entre o primeiro sintoma e o diagnóstico pode levar anos, são mais comuns do que se pensa. Estudos apresentados durante o último Congresso Mundial de Endometriose (Montpellier, França) apontaram para um retardo de sete anos em média, fenômeno presente em vários países, incluindo o Brasil.
Mas afinal, o que é essa doença que afeta a vida de tantas mulheres? “Consiste na presença do endométrio, que é a camada interna do útero, em outros locais”, diz Pinho de Oliveira, que também dirige o Ambulatório de Endometriose do Hospital Universitário Pedro Ernesto, ligado à Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ). Ele explica que, no momento da menstruação, parte do sangue eliminado passa pelas trompas e cai dentro da barriga. Ele contém células que têm a capacidade de crescer em locais como o ovário. “Quando o sistema imunológico responsável pela defesa do organismo não consegue eliminar essas células tem início o processo que leva à endometriose”, completa.
Repercussões
A doença afeta as mulheres de várias maneiras. “A vida conjugal, por exemplo, pode ser prejudicada pelas queixas de dor na relação sexual e pela ausência de gravidez”, explica o ginecologista. Mas as cólicas, a infertilidade e as dores durante a relação sexual não são os únicos sinais. “Dor com irradiação para a raiz da coxa ou para o ânus e desconforto para evacuar (às vezes acompanhada de diarreia) ou para urinar durante o período menstrual também são sintomas da doença”, esclarece.
Prevenção, diagnóstico e tratamento
Como o estabelecimento da endometriose necessita da presença da menstruação, qualquer tratamento que consiga bloqueá-la por um tempo prolongado pode impedir ou dificultar o crescimento dos focos. “Existem alguns medicamentos hormonais que são normalmente usados para esse fim”, diz Marco Aurélio Pinho de Oliveira. No caso de mulheres que já sofrem da doença, é importante estimular o conceito de prevenção secundária, ou seja, impedir ou dificultar o avanço.
De acordo com o especialista, o toque ginecológico pode revelar nódulos fixos e dolorosos na parte posterior do útero. “O toque retal também pode detectar o envolvimento dos tecidos em torno dele e do reto”, informa. A coleta de sangue venoso para dosagem do Ca-125 é outra aliada e pode ser utilizada, especialmente quando realizada no período menstrual.
Mas a certeza do diagnóstico só pode ser dada por meio da biópsia feita durante a laparoscopia. “O procedimento consiste na introdução de uma microcâmera através de um pequeno corte no umbigo e na manipulação da cavidade abdominal com instrumentos cirúrgicos delicados”, explica. "A alta qualidade da visão obtida nessa cirurgia permite a ressecção precisa dos focos de endometriose, minimizando a formação de aderências, com o consequente aumento das taxas de gravidez”, completa.
É importante salientar que a endometriose não é um câncer e não leva à morte. Porém, ainda assim, não se pode garantir a cura definitiva, mesmo com o tratamento adequado. “Mas a dor e os sintomas da doença podem ser bastante reduzidos, preservando inclusive a fertilidade”, explica Pinho de Oliveira.
Marco Aurélio Pinho de Oliveira
Chefe do Ambulatório de Endometriose do Hospital Universitário Pedro Ernesto (HUPE - UERJ);
Membro da Comissão Nacional de Endometriose da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo);
Membro da Diretoria da American Association of Gynecologic Laparoscopists (AAGL).

---------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Até a próxima!

Equipe Gapendi
Luciana Diamante
Marília Gabriela
Entre em contato conosco:
gapendi@hotmail.com

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

GAPENDI NO JORNAL GAZETA DO LITORAL

Olá a todos!


Como prometemos, estamos reproduzindo abaixo a matéria completa publicada no Jornal Gazeta do Litoral, neste último dia 21/11. Queremos agradecer imensamente à jornalista Monique Oliveira por esta brilhante reportagem!

Sabemos que a informação é sempre muito importante para as portadoras de Endometriose! Por isto, quanto mais meios de divulgação e mídia começarem a falar sobre a doença, melhor! O GAPENDI está sempre disponível a todos os jornalistas que queiram lutar conosco contra a falta de informação sobre esta doença tão enigmática! Entrem em contato conosco no e-mail: gapendi@hotmail.com

Pedimos, também, a todos os nossos seguidores para que divulguem esta postagem entre os seus contatos, pois ainda existem muitas mulheres sofrendo com cólicas fortes, dor na relação, dificuldade em engravidar, entre outros sintomas, sem saber que podem ser decorrentes da Endometriose!
--------------------------------------------------------------------

"ENDOMETRIOSE: A DOENÇA DA MULHER MODERNA"

Se o corpo está detectando cólica intensas ao longo da menstruação, dor durante a relação sexual e infertilidade, um alerta na saúde feminina está requerendo muito atenção. Isso porque há a possibilidade da paciente estar com endometriose, doença caracterizada pela presença de células do endométrio, mucosa que reveste o útero, fora do lugar. 

De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde, em média, a doença destina diariamente sete mulheres para as cirurgias em hospitais públicos estaduais. Somente no ano passado, foram 2.606 procedimentos. “Refluxo de sangue pelas tubas uterinas durante o período menstrual, alteração da imunidade do corpo da mulher e uma predisposição genética são alguns dos fatores que tentam explicar o aparecimento, mas não são os únicos”, explica a ginecologista e diretora do Centro de Endometriose São Paulo, Dra. Rosa Maria Neme.

Há cinco anos, a corretora de imóveis Adriana Russo descobria a doença através das tentativas sem sucesso de engravidar. Atualmente, ela segue com o tratamento, buscando realizar seu maior sonho. “Quando soube, logo o médico me indicou tomar anticoncepcional, sem pausas. Ainda tive que receber injeções aplicadas na barriga mensalmente. Mesmo assim, após um ano da videolaparoscopia, a doença retornou. Hoje concluo novos exames para ver qual procedimento será designado, e assim, tentar engravidar”.

Sem cura e propícia a atingir a população feminina com idade entre 15 e 45 anos, a endometriose possui diversos tipos de tratamento, que variam do estágio e do organismo de cada mulher. 

Levando informações e a troca de vivência entre pacientes, o Grupo de Apoio às Portadoras de Endometriose e Infertilidade (GAPENDI) é coordenado pela terapeuta ocupacional Marília Rodrigues e a psicóloga Luciana Diamante, ambas com a doença. “Todas vivenciaram as dores, tanto físicas como emocionais. Mas notamos que a amizade e o apoio mútuo podiam fazer a diferença nesta jornada”, conta Marília. 

Com canais no Facebook e o blog Eu tenho Endometriose, o grupo ainda acompanha cada paciente e seus familiares. “Nós colaboramos para que aquela mulher que chegou em desespero, consiga tomar à frente do seu tratamento e ir em busca do seu objetivo. O Gapendi também luta para a doença possuir tratamento gratuito e de fácil acesso na rede pública. Criamos um projeto chamado AbracEndo, que busca trazer informação para o público em geral”, destaca Luciana."

----------------------------------------------------------------

Até a próxima!

Equipe Gapendi
Luciana Diamante
Marília Gabriela

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

GAPENDI NO JORNAL GAZETA DO LITORAL E NO PROGRAMA DA LELAH MONTEIRO, AO VIVO, DO DIA 25/11

Olá!!!!
O Grupo GAPENDI foi convidado pelo Jornal Gazeta do Litoral, de Praia Grande, para participar da pauta desta quinta feira, dia 21 de novembro. O assunto abordado, lógico, foi a ENDOMETRIOSE.
Ficamos muito felizes, principalmente, porque a matéria focou um pouco sobre o último evento realizado na cidade de São Paulo, que por sinal foi um sucesso, o ABRACENDO!!!

Acabou sendo tão rápido que não deu pra gente postar aqui no blog avisando porém, em breve, vamos tá disponibilizando a matéria em PDF ( estamos aguardando o pessoal nos enviar).

Aproveitamos para avisar a todos que também fomos convidadas para participar do Programa, ao vivo, da Lelah Monteiro desta segunda feira, dia 25 de novembro, a partir das 21:15hs. Para quem não sabe, a Valéria Monteiro é Fisioterapeuta Uroginecologica e Coach Feminino e apresenta um programa na TvWeb www.justtv.com.br/portal/lelah-monteiro
E vamos que vamos!!! Cada vez mais a Endometriose tá sendo pauta de reportagens e cada vez mais estamos sendo convidadas à participar de entrevistas e reportagens!!! E avisamos: Vem mais coisa boa por ai, muito boa!! Em breve vamos tá informando!! Sempre tentando divulgar a nossa doença de forma correta e conscientizar a sociedade sobre essa doença que tanto nos machuca!!!
Até a Próxima!!!!
Equipe GAPENDI
Marília Rodrigues
Luciana Diamante

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

I ABRACENDO SÃO PAULO

Aconteceu no último dia 16, no Parque do Ibirapuera/SP, o nosso Primeiro AbracEndo. Esse foi um evento muito especial para nós, pois pela primeira vez fizemos um evento totalmente voltado para a divulgação e conscientização da endometriose para a população.
Contamos com a presença de 14 lindas portadoras e 4 EndoMamães, número considerado para gente bom, já que estávamos no meio de um grande feriadão.







Como já falamos acima, esse evento foi totalmente voltado para a divulgação da doença através da entrega de folhetos informativos que foram distribuídos pelas portadoras para a população que circulava pelos espaços ao redor do parque.
Foram entregues mais de 300 folhetos e 100 rosas amarelas, que foram confeccionadas pela nossa colaboradora e também portadora Taty Rosa.
Foi lindo ver várias mulheres circulando pelo parque segurando uma rosa e levando consigo informação sobre a doença.
Melhor ainda foi ver que algumas pessoas vinham até nós em busca de informação, relatando alguns sintomas e tentando buscar mais esclarecimento sobre a doença, seja para si própria ou para alguma conhecida.
 
 


Sabemos que o que foi feito hoje é pequeno diante de todos os problemas que enfrentamos diariamente com a situação da endometriose no nosso país.

Porém, temos a certeza de que pudemos ajudar algumas mulheres com esse nosso "trabalho de formiguinhas".  
O objetivo do AbracEndo é levar para as ruas um pouco do que fazemos na internet  através do nosso blog, grupos nos Facebook e Fan Page; e ver que isso foi concretizado nos deixou bastante emocionadas e com a certeza de que estamos no caminho certo.
Sabemos que a luta é grande e que os obstáculos decorrentes da doença também são, temos muito pelo que lutar e mostrar de fato que a Endometriose é uma doença séria e que precisa de toda a atenção dos governantes e de uma maior divulgação para a sociedade.
Por isso mesmo, queremos convidá-las a participar dos próximos AbracEndos.
A proposta é tentar fazer este evento, pelo menos, em todas as capitais do país. Porém, como muitas de vocês já sabem, todo o nosso trabalho é voluntário, o que limita um pouco as nossas ações em todo o Brasil. Por isso mesmo, precisamos da ajuda de vocês nesse sentido.




Caso queiram um AbracEndo na cidade de vocês, entrem em contato conosco pelo email:
gapendi@hotmail.com para que possamos conversar, ajudar na organização do evento e, talvez, tentar agilizar a nossa ida!!

Já temos agendado um AbracEndo agora em Dezembro na cidade de Sorocaba/SP  e em Janeiro na cidade de Salvador/BA. Já temos também planos para realizar em Vitória/ES (estamos apenas aguardando algumas coisas para fecharmos a data) e no Rio de Janeiro.

Não se preocupem pois assim que as datas estiverem fechadas, postaremos tanto aqui no nosso blog quanto na nossa página do Facebook.

Vamos agitar esse Brasil e levar a conscientização e informação para todas as cidades!!!


Desde já queremos agradecer a todas vocês que nos ajudaram a fazer deste dia tão especial!!! Vocês são DEZ, meninas!!! É sempre muito bom estar e conhecer todas!!! Impressionante como a energia boa, o carinho, a amizade, a alegria se faz presente a todo momento!! Sem vocês nada disso seria possível!!! O nosso muitoo obrigada!!!

E que venha o próximo AbracEndo!!! E vocês pensam que terminou por ai?!! Não mesmo!! Em breve teremos mais novidades relacionadas a divulgação da Endometriose!!! Fiquem atentas!!!







Até a Próxima!!
Marília Gabriela Rodrigues
Luciana Diamante

sábado, 16 de novembro de 2013

SORTEIO DE NATAL DO GAPENDI!!! VOCÊ NAO VAI FICAR DE FORA, NE?!

Fim do ano chegando, nada melhor do que a gente fazer um super sorteio para comemorarmos as conquistas do ano de 2013, ne?! 
Participe do sorteio e concorra a uma linda blusa personalizada do grupo GAPENDI ou uma linda sandália também personalizada do grupo.

Para participar, basta clicar no link: https://www.sorteiefb.com.br/tab/promocao/282117 e ler o regulamento abaixo:

* Sorteio válido apenas para o território Nacional ( Brasil).
* Para concorrer, você deverá curtir a Página Endometriose Online https://www.facebook.com/endoonline?ref=hl]
* O sorteio ocorrerá no dia 26 de dezembro de 2013.

* Neste sorteio, haverá dois ganhadores, sendo: 01 (um) para a blusa personalizada e 01 ( um) para a sandália personalizada
* Os ganhadores serão divulgados aqui no nosso blog e na nossa fanpage Endometriose Online https://www.facebook.com/endoonline?ref=hl]. Os mesmos deverão entrar em contato conosco pelo nosso email gapendi@hotmail.com ou por mensagem privada no perfil do grupo [https://www.facebook.com/gapendi.endometriose?ref=ts&fref=ts] informando o endereço para qual o brinde deverá ser enviado.
* O premio será enviado pelos correios através do PAC, sendo as despesas todas cobertas pelo grupo.
* Caso um dos sorteados não apareça num prazo de 15 dias, será realizado um novo sorteio para o prêmio especifico. 
* O ganhador da sandália, deverá informar ao grupo GAPENDI o número correspondente ao seu calçado para a devida confecção. 


Qualquer dúvida, entre em contato conosco através do email gapendi@hotmail.com
Boa sorte!!!!
Equipe GAPENDI
Marília Rodrigues
Luciana Diamante

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

RESPONDENDO: PERGUNTE AO DOUTOR!!

Olá Pessoal!!!!
A coluna "RespondENDO: Pergunte ao Doutor!" de hoje trás, mais uma vez, a Dra. Melissa Cavagnoli tirando as dúvidas relacionadas a Reprodução Humana.
Um dos grandes terrores das portadoras de endometriose são as Aderências!! E no caso da FIV, será que ela atrapalha o processo, dificultando assim a gravidez?
Outra dúvida muito frequente é em relação ao uso de medicações como Allurene e Zoladex. Será que essas medicações aumentam as chances da Fertilização dar certo?!
Muitas vezes, ouvimos meninas no grupo falando que a endometriose voltou ou piorou bastante depois de se submeter ao processo de reprodução humana, até que ponto isto é verdade?!!!
Por fim, Dra. Melissa vai tirar dúvidas sobre o processo da inseminação artificial nas portadoras de Endometriose e sobre o processo da doação de óvulos nas pacientes com endometriose!
Se você tem dúvidas e gostaria que elas fossem respondidas aqui no blog, manda para o nosso email: gapendi@hotmail.com
Lembrando que, de forma alguma, isso descarta a necessidade de procurar um médico especialista na doença! Cada caso é um caso e a avaliação médica é fundamental para um bom tratamento!!!



1) As aderências pélvicas dificultam a FIV ou não tem influência?

Dra. Melissa Cavagnoli- Normalmente as aderências pélvicas dificultam a gravidez espontanea pois alteram a função das trompas. Na FIV, não tem muita influência, a menos que exista uma aderência que altere a localização ovariana e possa dificultar o acesso ao ovário na hora da coleta dos óvulos, porém isso é mais raro.

2) É verdade que tomar Allurene ou Zoladex pode aumentar as chances da FIV dar
certo?

Dra. Melissa Cavagnoli- A principio, nem o Allurene nem o Zoladex aumentam as chances de engravidar na FIV. Essas medicações são indicadas nos casos onde a paciente tem dor, para melhorar a qualidade de vida dessas mulheres. O tratamento hormonal supressivo não está indicado no caso de pacientes com endometriose que desejam engravidar.

3)Tomar hormônios para Indução de Ovulação ou FIV pode fazer minha Endometriose voltar ou piorar?

Dra. Melissa Cavagnoli- Quando a paciente faz um tratamento de FIV ou indução da ovulação, ocorre aumento dos níveis de estrogênio, porém esse aumento é por um período curto de tempo. Porém, o fato de a paciente ficar muito tempo tentando sem conseguir engravidar pode fazer com que a endometriose piore em função de ela não estar nem grávida nem em tratamento para conter a evolução da doença.

4) A Inseminação Artificial pode ser indicada para quem tem Endometriose?

Dra. Melissa Cavagnoli- Depende do grau de endometriose, da idade da paciente, do espermograma e da função das trompas. Se a paciente tiver trompas normais, tiver menos de 35, endometriose leve e o espermograma for normal, pode-se tentar a inseminação. Lembrando que as taxas de gravidez com inseminação são inferiores as taxas de gravidez com FIV.

5) Tenho 25 anos e sou portadora de Endometriose. Preciso fazer uma FIV, mas não tenho condições financeiras. Ouvir falar que posso ser doadora para o tratamento ficar mais barato. É verdade? Posso doar óvulos, mesmo tendo Endometriose?
Dra. Melissa Cavagnoli- Pacientes de até 35 anos que tem boa reserva ovariana podem doar uma parte de seus ovulos em troca do custeio de parte do seu tratamento pela pessoa que irá receber os óvulos. Porem, pacientes com endometriose tendem a ter uma reserva ovariana menor e uma qualidade de óvulos um pouco menor em relação a pacientes que não tenham endometriose. Então, normalmente não seria uma boa opção nem pra quem vai doar (pois a pessoa pode acabar ficando com um numero pequeno de óvulos maduros para si mesma) nem para a pessoa que vai receber, pois a taxa de gravidez é um pouco menor. Mas cada caso tem que ser avaliado separadamente.
__________________________________________________________________
*Sobre Dra. Melissa Cavagnoli:
Médica Ginecologista da Clinica Genics
Contatos: (11) 5051-7047 e 5051-7059

Até a Próxima
Equipe GAPENDI
Marília Gabriela Rodrigues
Luciana Diamante