terça-feira, 28 de julho de 2015

ENDOMETRIOSE PODE SER UM OBSTÁCULO PARA GRAVIDEZ

Olá!!!!!

O Diario de Santa Maria trás na sessão Bem Viver uma matéria bem interessante sobre ENDOMETRIOSE. A matéria ta bem especial pois está bem completinha, abordando não apenas o que é a doença, mas também os sintomas, tratamento, como é feito o diagnóstico e como ela pode ser um obstáculo para uma gravidez.

A matéria também a Marília Gabriela Rodrigues, que é uma das coordenadoras do grupo GAPENDI, contando brevemente a sua história com a Endometriose e falando sobre o grupo GAPENDI e sua importância!

O GAPENDI é um grupo de apoio que acolhe mulheres de todo o Brasil, sem fins lucrativos, que tenham Endometriose e estejam precisando de apoio, ajuda e orientação; além de fazer todo um trabalho intensivo de divulgação e conscientização da doença através das nossas redes sociais e de encontros/ ações realizadas em algumas cidades. 

Se você tem Endometriose, não sofra sozinha!! Junte-se a nós nessa caminhada!!! A Endometriose por si só já é uma doença que causa bastante desgaste emocional, fisico e financeiro. A mulher que tem a Endometriose não precisa sofrer sozinha! Estamos esperando todas de braços abertos!!!

Se você ainda não conhece os nossos grupos no facebook, não deixe de nos fazer uma visitinha. Bem como dá uma curtida na nossa FanPage"Endometriose Online", onde sempre postamos novidades relacionadas a Endometriose e dessa forma vocês podem compartilhar para seus amigos, entrando conosco nessa luta pela divulgação da doença. Abaixo seguem todos os nossos contatos e a reportagem!!

Contatos:
Email: gapendi@hotmail.com




Endometriose pode ser um obstáculo para a gravidez

Doença é a principal causa de infertilidade entre as mulheres


Quem vê a professora Cristiane Cassel, 33 anos, brincando com o filho Benjamin Cassel Vautero, três anos, não imagina o sofrimento pelo qual ela passou antes e durante a gravidez. O diagnóstico de endometriose, doença que atinge cerca de 15% das mulheres brasileiras em idade fértil, e as hemorragias durante a gestação deixaram Cristiane e o marido, Jaisso Vautero, 33, em alerta, transformando os nove meses de espera pelo bebê em um período de muito cuidado e repouso.
- Eu tinha 29 anos e, assim que tive o diagnóstico, já adiantamos a tentativa de engravidar. Chegamos a falar inclusive em adoção. Foram oito meses até confirmar que eu estava grávida. Nas primeiras semanas, tive sangramento e fiquei de cama direto. Além desse susto, foram três episódios em que precisei ficar em total repouso. Para quem tem uma vida ativa, é difícil parar tudo, mas eu seguia as recomendações à risca, com medo de fazer algo errado.
As preocupações da professora tinham sentido. O ginecologista Paulo Afonso Beltrame, professor do curso Medicina da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), explica que, além dos sintomas desagradáveis – que incluem ainda cólicas, dor durante as relações sexuais e sangramento intenso –, a endometriose se apresenta como uma das principais barreiras para quem deseja ser mãe, já que é a maior causa de infertilidade feminina.
– Se o casal tenta durante um ano e não consegue, é preciso investigar. E em muitos casos, o problema pode ser a endometriose – explica Beltrame.
De acordo com o ginecologista João Sabino Cunha Filho, professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), uma mulher na faixa dos 30 anos tem 25% de chance de engravidar a cada mês. Uma mulher da mesma idade, com endometriose, pode ter a chance reduzida a menos de 5%.
– Há várias teorias sobre isso: desde os problemas hormonais e a dificuldade de ovular, ou porque a mulher ovula de forma deficiente. Também há mulheres que têm as trompas obstruídas por causa da endometriose, ou ainda, que são prejudicadas pelo fator imunológico – explica Cunha Filho.
 DIAGNÓSTICO É DESAFIO
O diagnóstico ainda é difícil, principalmente pelo fato de muitas pessoas sequer conhecerem a enfermidade. Dados da Associação Brasileira de Endometriose e Ginecologia Minimamente Invasiva mostram que as pacientes precisam, em média, de cinco médicos e sete anos de investigação até obter a confirmação da doença. Ela é difícil de ser diagnosticada por meio de um exame físico. No entanto, o ginecologista Paulo Afonso Beltrame diz que há uma exame de sangue que pode indicar a doença, que geralmente é feito no segundo dia de menstruação.
O ginecologista João Cunha filho explica que, na maioria dos casos, o diagnóstico só é confirmado através da videolaparoscopia, procedimento considerado invasivo por muitos médicos. O exame consiste em introduzir uma microcâmera na cavidade abdominal. Durante o exame, o médico também insere bisturis e um tubo de sucção, por meio de furinhos no abdômen. Uma vez localizados, os focos de endométrio aderidos à cavidade são ressecados.
Cristiane começou a investigar as causas de suas cólicas aos 18 anos. Mas foi só através da videolaparoscopia, aos 29, que soube do diagnóstico. Até então, ela tinha dores tão fortes que precisava deixar o trabalho para ir ao hospital. Em um episódio, quando estava no cinema, ela não aguentou esperar pelo final do filme:
– Os médicos desconfiavam de muitas coisas, quase sempre diziam que era por causa dos ovários policísticos. Em uma das vezes que parei no hospital, chegaram a cogitar que era apendicite – lembra.
Beltrame alerta que a doença pode ter relações genéticas: quando a mãe ou irmã de uma paciente tem a doença, o médico já fica atento para a possibilidade. Cunha Filho explica que há pesquisas para que o diagnóstico seja feito de outras formas, menos invasivas, com o uso de ecografias, ressonâncias ou exames de sangue, mas essas alternativas ainda não são determinantes para a confirmação do problema.
Para o futuro, a promessa é de um exame rápido, barato e indolor. Em março deste ano, pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) descobriram que oito genes (dos 252 citados na literatura médica) podem indicar a endometriose. A Unifesp ainda pesquisa, assim como a Universidade Federal do Maranhão, o uso de fitoterápicos para o tratamento da endometriose.
Para Cristiane, superados o diagnóstico, o tratamento e a gestação cheia de cuidados, o dia mais feliz foi o 6 de setembro de 2011, dia do nascimento de seu filho:
– Ser mãe é uma sensação incrível. Quando suas chances de ser mãe são menores, a felicidade em ver o seu filho é ainda maior.
É PRECISO FALAR SOBRE A DOENÇA
Quando tinha 24 anos, a terapeuta ocupacional Marília Rodrigues, hoje com 32, começou a sentir os primeiros sintomas do que seria confirmado depois de uma longa jornada: a endometriose. Ela tinha cólicas tão intensas que provocavam queda de pressão e até mesmo desmaios. Do período menstrual, as dores passaram a ser diárias e alguns profissionais procurados chegaram a afirmar que seria apenas cólicas normais.
– Coisas como sair para passear em um shopping, ou pequenas atividades domésticas eram difíceis de fazer, por causa da dor. Fiquei um ano e meio a base de morfina – lembra Marília.
O diagnóstico foi lento e, mesmo depois da confirmação, ela ainda demorou um tempo até encontrar um especialista que a orientasse o tratamento. Foram quase dois anos de investigação e cinco cirurgias. No caso de Marília, fragmentos do endométrio chegaram a aderir aos nervos lombares, incluindo o nervo ciático, tornando a doença ainda mais complicada.
Ela e outras amigas, que também são vítimas do problema, resolveram criar um site para compartilhar dúvidas e experiências. O Grupo de Apoio às Portadoras de Endometriose e Infertilidade (eutenhoendometriose.blogspot.com.br) também virou fanpage no Facebook (Endometriose Online). A ideia do site e da página na rede social é mais do que reunir e compartilhar experiências entre quem sofrem da doença, mas, sim, divulgar dados sobre a endometriose, um tema desconhecido por muitas brasileiras.
Em 2013, uma pesquisa da Sociedade Brasileira de Endometriose (SBE) revelou que 53% das mulheres nunca ouviram falar sobre a enfermidade. A luta de quem conhece de perto o problema é para falar sobre o tema e para que a pauta seja de interesse público.
– É importante falar sobre o assunto, porque falta conhecimento da população, inclusive das mulheres e dos médicos – afirma Marília. Para a terapeuta, é preciso agir para apoiar quem sofre calada:
– A endometriose machuca demais a mulher, destrói sonhos, adia planos, interfere muito na qualidade de vida. A gente percebeu que essas mulheres precisam saber o que é a doença e que não estão sozinhas. A doença não mexe só com o físico, mas com o emocional também, por conta das dores, da possível infertilidade e da incompreensão das pessoas."

Agradecemos muito a toda equipe do Diário de Santa Maria pelo convite e pela divulgação da Endometriose!!

EQUIPE GAPENDI
Marília Gabriela Rodrigues
Luciana Diamante

segunda-feira, 27 de julho de 2015

O QUE É MAIS FÁCIL: ACHAR UMA AGULHA NO PALHEIRO OU ENCONTRAR UM ESPECIALISTA EM ENDOMETRIOSE?


Olá!!!!

Hoje trazemos um texto antigo da nossa coordenadora Luciana Diamante mas que se adapta perfeitamente para os dias de hoje, infelizmente. Porque é tão difícil encontrar um especialista em Endometriose?? As vezes, temos a impressão de que é mais fácil achar uma agulha no palheiro do que um bom médico especialista. Se for pelo plano de saúde ou pelo SUS então... nuhhhh.. tarefa quase impossível!!


Cada dia que passa, recebemos mais e mais emails pedindo indicação de médicos especialistas em Endometriose. Sem contar os inúmeros post nos nossos grupos no Facebook com o mesmo assunto.  

Um dia desses,  recebemos um comentário de uma portadora dizendo: - "Como é difícil encontrar um especialista em endometriose!" De fato! Esta é uma das queixas mais frequentes entre as portadoras. Fiquei pensando sobre esta dificuldade e cheguei à conclusão de que alguma coisa está errada.

Raciocinem conosco: quem trata de endometriose é o ginecologista, correto? Se uma mulher sente cólicas incapacitantes, especialmente à época da menstruação, ou se não consegue engravidar; ela não vai correr atrás do clínico geral, mas sim do ginecologista, é claro! E supondo que esta mulher tenha um plano de saúde, não terá a menor dificuldade em encontrar e marcar uma visita com este médico. Basta abrir o livrinho do convênio na relação de "médicos ginecologistas" que terá à disposição, no mínimo, uns 50 ginecologistas ou mais. É óbvio que na rede pública não é tão simples encontrar e marcar uma consulta com um ginecologista, porém existem médicos disponíveis para o atendimento às mulheres, tanto em hospitais, como nas unidades básicas de saúde.

Pois bem. Considerando que a Ginecologia é uma especialidade médica que trata de doenças do sistema reprodutor feminino, ou seja, útero, vagina e ovários; espera-se que uma patologia como a endometriose possa ser diagnosticada e tratada por estes médicos com precisão, correto? Errado!

O que temos visto acontecer, de acordo com os vários relatos das portadoras, são dois problemas gravíssimos relacionados ao atendimento de alguns médicos ginecologistas:



1º) Total Desconhecimento dos Sintomas Clássicos da Endometriose

Infelizmente, por não ser médica, não pude ter o privilégio de participar de uma aula sobre ginecologia, porém confesso que gostaria muito de saber o que é ensinado nas aulas sobre "Cólicas Menstruais". A impressão que eu tenho, a partir da minha própria experiência e dos relatos das portadoras, é que nestas aulas os aspirantes a médicos ginecologistas aprendem que, de forma geral, "sentir cólica é normal". Assim, se uma mulher com seus vinte e poucos anos disser ao médico que sente cólicas que a impedem de ir trabalhar, ele prontamente responderá: "É assim mesmo. Sentir cólica é normal. Tome um analgésico, faça uma compressa com água quente e pegue aqui o seu atestado". Certamente, ela confiará no médico e continuará sofrendo com as cólicas, achando que na verdade, está ficando louca e que as dores que ela sente são fruto da sua imaginação. Isto não existe! 

Todas nós sabemos bem qual é o resultado deste tipo de avaliação do ginecologista: anos e anos sofrendo de cólicas "normais", para depois descobrir que na verdade a culpada era a endometriose, e que tendo demorado para ser diagnosticada, gerou, também, a infertilidade. Tarde demais!

Claro, não vamos generalizar. Nem toda cólica é endometriose. É verdade. Mas, como saber quando é e quando não é endometriose? O médico não pode brincar de "minha mãe mandou eu escolher esta daqui"para dizer qual paciente tem endometriose e qual não tem. Ele precisa pedir exames e, principalmente, precisa saber realizar um bom exame clínico, com uma boa anamnese! Já falamos sobre a primeira consulta com especialista aqui no blog, vamos deixar o texto aqui caso não tenham lido! Sabe-se que muitas portadoras de endometriose podem ser diagnosticadas durante a própria consulta com o médico, através do exame de toque e de todas as informações possíveis sobre a dor que sente. 

Ainda assim, se pudesse existir um protocolo que obrigasse o médico ginecologista a solicitar determinados exames todas as vezes que suas pacientes se queixassem de cólicas menstruais, com certeza, várias mulheres seriam poupadas do pesado sofrimento que a Endometriose causa. Seria quase uma prevenção! E não estou falando de mandar todas as pacientes para a videolaparoscopia não. Não é isto. Hoje, temos disponíveis exames de imagem que são excelentes para o diagnóstico da endometriose, como a Ultrassonografia com preparo Intestinal, Ressonância Magnética com protocolo para Endometriose e é claro, pode-se dosar também o CA125 para compor o raciocínio, pois é um exame simples e fácil de fazer, apesar de pouco preciso.
Já abordamos isso aqui no blog em vários textos, porém destacamos dois! Para quem não leu, vale a pena dá uma olhada no texto Diagnóstico da Endometriose Parte I e Diagnóstico da Endometriose Parte II.

O que não pode mais acontecer é o descaso frente à queixa de cólica menstrual, atrasando o diagnóstico da endometriose em 8 ou 9 anos, prejudicando a qualidade de vida da paciente e, muitas vezes, o seu sonho de engravidar. Não é justo!




2º) Dificuldade em Encontrar o "Tal" Especialista

Depois de muita luta para conseguir uma hipótese diagnóstica, começa a verdadeira peregrinação. Sim, pois o que reivindicamos do médico, no parágrafo acima, é que simplesmente saiba diagnosticar a endometriose. 

Daí a exigir que ele saiba tratar a doença, creio que seja pretensão demais. Tem ginecologista que foge da portadora de endometriose, como um rato foge de um gato! Chega a ser engraçado! É como se o nosso diagnóstico já viesse com um complemento:"Endometriose = paciente problema,  fuja dela".

Bom, sabemos que existem mil e uma patologias ginecológicas problemáticas em termos de tratamento, mas a Endometriose, sinceramente, não é para qualquer um. Muitas vezes, a doença requer tratamento cirúrgico reparador, ou seja, é preciso ser muito bem treinado para fazer aqueles três ou quatro furinhos na barriga da mulher, enchê-la de gás, e começar a cortar os nódulos, sem lesionar nenhum órgão. É um trabalho de "mestre", aliás, é um trabalho de uma "equipe de mestres".


É claro que todas nós queremos o melhor atendimento, nós merecemos isto. Mas, aí é que está o problema. Aliás, o problema mesmo só está começando. Afinal, naquele livrinho do plano de saúde não vem discriminado qual médico é capaz de tratar a endometriose e qual não é. Sabe o que acontece? Vou confessar um segredo! Muitas portadoras pegam nome por nome do livrinho, digitam no "Google" e tentam descobrir se há algum vínculo entre o nome do médico e a endometriose. Se houver, ela marca um "x" ao lado deste médico, senão ela o risca da lista. Parece engraçado? Mas, não é não! Isto é muito triste. Pior é quando nenhum dos 300 médicos tem alguma relação com endometriose! Daí, a portadora começa a se desesperar. E passa a procurar pelos "médicos estrelas", aqueles que brilham distantes de nós, lembram? 

Pois bem, para desfrutar do brilho deles é preciso desembolsar muito, muito dinheiro. E aí sim, a história fica triste!

É uma pena que tenha que ser assim. Na nossa humilde opinião de portadora de endometriose, todos os médicos formados em ginecologia deveriam saber diagnosticar e tratar a doença, isto inclui também ter  mais "mestres" em Videolaparoscopia. Afinal, é um absurdo termos 300 ginecologistas num livrinho do plano de saúde e só sete ou oito serem capazes de tratar uma doença tão ginecológica!



Para finalizar: sabe o que respondemos à afirmação feita pela portadora que comentei no início desta postagem?


"Amiga, é mais fácil encontrarmos uma agulha no palheiro que um especialista em endometriose!". Portanto, se você encontrar o seu, agarre-o e não o solte mais. Este médico é peça rara e está extinto no mercado!

Até a próxima!!!!




EQUIPE GAPENDI
Luciana Diamante
Marília Gabriela Rodrigues

segunda-feira, 15 de junho de 2015

TREZE RAZÕES PARA DEIXAR DE DIZER QUE A CÓLICA MENSTRUAL É MIMIMI!!

Olá Meninas!! Conseguimos uma grande vitória!! Para quem não ficou sabendo, essa semana uma industria farmacêutica, lançou uma campanha ( bastante infeliz por sinal) fazendo referencia a cólica menstrual com o "mimimi", que é uma conotação pejorativa .Falamos sobre isso no nosso último texto, para quem não leu e não está ciente do ocorrido, vale a pena ler AQUI!!


Pois bem, rapidamente fizemos uma mobilização nos nossos grupos no facebook e na nossa FanPage "Endometriose Online" que virou uma grande mobilização que alcançou a grande mídia. Tanto que diversos sites de credibilidade, como os Jornais O Globo, Folha de São Paulo; Revistas Exame, Marie Claire, VejaSites como Globo.com, R7, Uol , Terra, BuzzyFeed, dentre outros postaram matérias a respeito do nosso movimento contra a propaganda que, automaticamente, explicou que cólica forte pode ser decorrente da Endometriose.


Essa vitória é de todas as mulheres, de todas as portadoras de Endometriose, dos familiares e amigos que compraram também esta briga! Comprovamos que juntas somos mais fortes sim!!!


O GAPENDI sempre estará lutando pelas portadoras de endometriose, contra a má informação, o preconceito e a ignorância das pessoas a respeitos dos sintomas da endometriose.

Aproveitamos para deixar aqui uma matéria bem legal, escrita pela Karolina Gomes, para o site M.de Mulher, onde descreve 13 razões para deixar de dizer que a Cólica Menstrual é Mimimi. 

Para quem ainda tem dúvida, vale a pena ler!!!

1. Tudo bem que a cólica menstrual varia muito para cada uma! 


Sua amiga pode não sentir (quase) nada enquanto você precisa ficar de cama quando fica menstruada.)


2. E às vezes isso pode ser um problemão que atrapalha o seu dia a dia



3. Algumas mulheres ainda sentem dores nas costas e nas pernas 



Pensa que é só ali na região abdominal?)


4. Outras ficam com o corpo bem inchado


 Que Desconforto!

5. Mas a cólica e a menstruação são coisas naturais na vida de uma mulher


Não é maravilhoso como nas propagandas de absorventes, mas também não é um pesadelo!


6. E passamos por cima disso tudo para não deixar as obrigações diárias de lado


Mimimi ou superação?

7. Por isso é um saco quando menosprezam o que sentimos neste período-



 Sem útero, sem opinião.

8. E não por causa da mistura de hormônios que nos deixa mais emotivas…




9. Mas sim porque todo mundo supõe que as mulheres devem estar sempre dispostas



Amiga, você não é obrigada a ir pra balada e dançar de salto a noite toda se estiver com cólica, ok?


10. E independente de como cada uma lida (ou sofre) com cólicas, nunca devemos achar que é mimimi




Somos super-heroínas da vida real!

11. Na adolescência, as dores e a frequência das cólicas menstruais são maiores




É o período em que os ovários começam a amadurecer e exercer suas funções naturais.

12. Anticoncepcionais e comprimidos nem sempre dão conta do recado na vida adulta


Droga!


É que o efeito não é imediato e, algumas vezes, o corpo não chega a se adaptar ao medicamento.


13. Muita cólica pode ser sinal de endometriose!




Esta condição pode dificultar a gravidez! É bom ficar de olho em outros sintomas como: dor nas relações sexuais, fadiga, diarreia e náuseas durante seu o ciclo menstrual.



Mais uma vez agradecemos a todos que entraram conosco nesse movimento!!!

Até a Próxima!!


Equipe Gapendi
Marília Gabriela
Luciana Diamante