segunda-feira, 27 de abril de 2015

MATÉRIA NO SITE IBAHIA: "CÓLICA FORTE E INFERTILIDADE SÃO POSSÍVEIS CONSEQUÊNCIAS DA ENDOMETRIOSE"

Olá!!!!

Hoje saiu uma reportagem muito interessante no  Portal de Notícias de Salvador do Ibahia sobre Endometriose e suas possíveis consequências!!

A matéria  fez parte da série elaborada pelo Site Ibahia junto com a Clinica IVI para o dia das mães e como cerca de 35% das mulheres que têm endometriose acabam sofrendo com a Infertilidade, é lógico, que essa doença não poderia ficar de fora.  

Sempre quando a mídia realiza um tipo de reportagem falando corretamente sobre a doença, pontuando as coisas importantes e deixando claro que a endometriose não é frescura ou bobagem, como muitos pensam, ficamos muito satisfeitas. E essa matéria teve um gostinho especial também porque fomos convidadas a participar divulgando o GAPENDI, mostrando um pouco a importância da luta pela conscientização da Endometriose. 

O GAPENDI é o resultado de muito esforço, amor ao próximo e trabalho voluntário! Nosso trabalho é de formiguinhas, sim... Nós sabemos! Mas, tenham certeza de que somos formiguinhas corajosas, guerreiras e persistentes porque não vamos nunca desistir de lutar pela causa das mulheres com endometriose, mesmo tendo nossas próprias dores e limitações (físicas, emocionais e financeiras) podem ter certeza que estaremos unidas por esta causa e sonhando sempre com o dia em que todas as portadoras terão acesso ao tratamento digno e de qualidade, e principalmente gratuito (ou pelo menos com cobertura total dos Planos de Saúde). 

Segue o texto da matéria na integra e aproveitamos para agradecer ao convite do pessoal da Clinica IVI e do site Ibahia:


A endometriose atinge a mais de 6 milhões de brasileiras em idade reprodutiva. Estima-se que 35% das mulheres com infertilidade têm endometriose, uma patologia que não tem cura é caracterizada pela presença do endométrio (tecido que reveste o útero no seu interior, e que se descama todos os meses em forma de menstruação) fora da sua localização habitual, que é dentro do útero. “A localização mais frequente da endometriose é nos ovários, nas trompas de Falópio, nos ligamentos que sustentam o útero e no revestimento da cavidade pélvica ou abdominal” explica Dra. Isa Rocha, ginecologista do IVI Salvador. É possível ter endometriose e não apresentar sintomas, no entanto as consequências mais frequentes da endometriose são dor e infertilidade.

A dor pode ocorrer exclusivamente no período menstrual, mas também pode haver sintomas gastrointestinais ou urinários se estes implantes de endometriose invadirem outras estruturas, como o intestino, a bexiga ou o reto. A infertilidade feminina relacionada com a endometriose pode surgir em virtude das alterações que podem ocorrer na anatomia pélvica como obstrução das trompas ou formação de cistos ovarianos de endometriose que, em alguns casos, necessitam de cirurgia, com a possível perda de tecido ovariano e risco de diminuição da fertilidade. Existem tratamentos, tanto médicos (normalmente a base de anticoncepcional) quanto cirúrgicos, e em muitos casos a obtenção da gravidez pode estacionar ou melhorar a evolução da doença.

Dra. Isa esclarece que nem sempre a endometriose está ligada à infertilidade, principalmente nos casos leves e que muitas mulheres com endometriose podem engravidar, seja de maneira natural ou mediante tratamento de reprodução Humana. A partir da suspeita de endometriose, o médico pode solicitar uma ressonância magnética ou ultrassonografia específica para a investigação de endometriose. 

Luta de conscientização sobre a endometriose presente em Salvador


Em Salvador as portadoras de endometriose contam com a representação de um grupo que tem conseguido ajudar muitas pacientes tanto do ponto de vista informativo, quanto psicológico. O grupo chama-se Gapendi e, além de Salvador, atua em todo Brasil com o propósito fortalecer e ampliar o importante trabalho de levar a informação correta sobre a Endometriose, alertando as mulheres e à população em geral sobre a gravidade desta doença e a necessidade constante da busca por um diagnóstico precoce e tratamento adequados. Gapendi também tem por objetivo lutar pelo reconhecimento da Endometriose como doença de saúde pública no Brasil, a fim de reivindicar tratamento gratuito e de fácil acesso a todas as portadoras.

Marília Marques, coordenadora do Gapendi que vive em Salvador, conta sobre a importância do grupo: “O grupo foi idealizado e formado por portadoras de Endometriose que conhecem bem como é conviver com uma doença tão dolorosa, enigmática e difícil de tratar. A endometriose é uma doença que mexe não apenas com o nosso físico, acarretando em fortes dores e declínio da qualidade de vida, mas também mexe bastante com o nosso emocional, principalmente, naquelas mulheres que nutrem o desejo de serem mães. Sabemos que uma das consequências da doença é a dificuldade da mulher de engravidar, porém sabemos também que com o tratamento efetivo e correto, muitas conseguem realizar este sonho sim, seja por vias naturais ou por auxilio da reprodução assistida”.


Até a Próxima!!!!

Equipe GAPENDI
Luciana Diamante
Marília Gabriela Rodrigues

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