quarta-feira, 20 de maio de 2015

RESPONDENDO: PERGUNTE AO DOUTOR- ESPECIAL INFERTILIDADE III



Olá!!

Mais uma vez trouxemos algumas questões relacionadas a Endometriose, Fertilidade, Reprodução Humana, que foram selecionadas nos nossos grupos e através do nosso email gapendi@hotmail.com, para o nosso especial RespondENDO: Pergunte ao Doutor Especial Infertilidade!!

Hoje quem responde as nossas dúvidas é a Dra. Silvana Chedid, da Clinica IVI de São Paulo. Lembrando que a Clinica IVI também tem unidade em Salvador/Ba.

Falaremos um pouco sobre ovulação, pergunta bastante frequente para quem é tentante: "Quando estamos ovulando? Como vamos saber? Tem algum sinal?"; aproveitamos também e trouxemos algumas questões relacionadas as trompas: " Se elas estiverem enoveladas, dá para engravidar natural assim mesmo?",  " tem como reconstruir as trompas e engravidar?". E a acupuntura? Será que ela trás beneficios na Fertilização Invitro? E a portadora com endometriose intestinal, atrapalha na gravidez?

Lembrando sempre que todas as respostas a seguir não substituem a consulta com o seu médico de confiança. Afinal, cada caso é um caso e tratando-se de Reprodução Humana, isso é primordial, pois cada casal tem sua particularidade e que precisa de uma avaliação cuidadosa.

Vamos lá?!!



1-Como saber quando estou ovulando?


    Dra. Silvana Chedid: Um bom indicador da ovulação é o muco cervical. O muco é uma secreção produzida no colo do útero que no período ovulatório tem o aspecto de “clara de ovo”.
Outra maneira de se estimar o período ovulatório é a regularidade dos intervalos dos ciclos menstruais. Se a mulher menstrua regularmente ela pode calcular o período ovulatório aproximado 14 dias antes da próxima menstruação. Exemplo: mulheres com ciclo de 28 dias ovulam aproximadamente no 14º dia do ciclo. Mulheres com ciclo de 30 dias ovulam aproximadamente no 16º dia do ciclo. O período ovulatório compreende 2 a 3 dias antes e 2 a 3 dias depois do dia estimado para a ovulação.
Veja post do BLOG IVI Como calcular o período fértil http://blog.ivi-fertilidade.com/pt-br/periodo-fertil/

2-Reconstruindo as trompas com focos de endometriose e se tem como engravidar depois naturalmente?


Dra. Silvana Chedid: A reconstrução tubária visa a restaurar a fertilidade mas depende da idade da mulher, da severidade da endometriose e da presença ou não de outros fatores de infertilidade associados.

3-Endometriose intestinal atrapalha a gravidez?

Dra. Silvana Chedid: Sim, a endometriose intestinal pode ser causa de infertilidade e mesmo que não haja acometimento das trompas pode dificultar a obtenção de gravidez.

4-É verdade que fazer acupuntura aumentam as chances de sucesso na FIV?  

   
   Dra. Silvana Chedid: O benefício da acupuntura nos tratamentos de reprodução assistida é controverso. Alguns trabalhos científicos mostram benefício, outros não. O assunto ainda é motivo de controvérsia.

5-Fiz um exame de histerossalpingografia e minhas trompas apareceram "enoveladas". Neste caso, é possível tentar engravidar naturalmente ou mesmo fazer uma Inseminação Artificial?
-   
   Dra. Silvana Chedid: O médico precisa ver a imagem da histerosalpingografia para poder emitir algum parecer sobre o estado das trompas. Apenas com a descrição de enovelamento não é possível estabelecer um diagnóstico ou se determinar um tratamento.




sexta-feira, 15 de maio de 2015

REDES SOCIAIS UNEM PESSOAS COM PROBLEMAS DE SAÚDE EM COMUM!!!




Olá!!!


Hoje trouxemos uma matéria bem bacana, a qual uma das nossas coordenadoras do GAPENDI Marília Gabriela Rodrigues, foi convidada pela jornalista Lorena Cardozo para o Jornal DHoje Interior, da cidade de São José do Rio Preto/SP, que retrata como as redes sociais podem ajudar na união de pessoas com os mesmos problemas de saúde a lidarem melhor com essa situação.

Sabemos que quem tem uma doença cronica, como a endometriose, que maltrata não apenas o físico mas também a parte emocional, interferindo diretamente na qualidade de vida da mulher e, em alguns casos, na realização do sonho da maternidade; tende a se isolar um pouco. Principalmente, porque é bastante difícil lidar com alguns comentários irônicos das pessoas acerca das dores constantes, medicações fortes para dor, aquele filho que ainda não veio, aquele médico que não entende nada sobre a doença e diz que cólica é normal, dentre outras que vocês devem conhecer muito bem, ne?!!

Infelizmente, quem é portadora de endometriose passa por muitas situações constrangedoras e, a própria doença em si, pode afetar diretamente na parte emocional, na auto- estima, levando a mulher a esse isolamento e a necessidade de dividir com outras mulheres que passam pelo mesmo problema algumas situações.

Foi por isso que criamos o nosso grupo GAPENDI e nessa reportagem contamos um pouco como o grupo surgiu e a proporção que ele tomou, pois nem nós mesmas esperávamos. Hoje, sabemos que o grupo tem a função não apenas de nos ajudar e a também outras mulheres com endometriose, mas, acima de tudo, uma função social de lutarmos juntas pela conscientização da Endometriose no nosso país. Pelos direitos que temos enquanto mulheres e portadoras dessa doença que atinge, nada mais nada menos que cerca de 7 milhões de brasileiras. De lutarmos por uma melhor assistência a nível SUS, por medicações e tratamentos de baixo custos, para que exames de diagnóstico ( como a ultrassonografia com preparo intestinal e/ou a ressonância magnética, que são exames caros) sejam acessíveis a todas as mulheres e, inclusive, para que o tratamento relacionado a infertilidade ( incluindo as fertilizações inVitro) sejam pagas e/ou arcadas pelo SUS e/ou planos de saúde. 

Nosso trabalho é de formiguinha mas juntas somos fortes e vamos consegui sim, levar informação correta a população e melhor a questão da endometriose no nosso país.

Desde já agradecemos a Lorena Cardoso pelo convite e a oportunidade de falarmos sobre o GAPENDI no jornal.

Segue a matéria e esperamos que você que ainda não conhece o nosso grupo, venha fazer parte dessa grande família, que é feita de muita união, amor, paciência, compreensão e luta!! Sempre uma apoiando, orientando e incentivando a outra!! Não lute sozinha!

Se você ainda não conhece os nossos grupos no facebook, não deixe de nos fazer uma visitinha. Bem como dá uma curtida na nossa FanPage "Endometriose Online", onde sempre postamos novidades relacionadas a Endometriose e dessa forma vocês podem compartilhar para seus amigos, entrando conosco nessa luta pela divulgação da doença. Abaixo seguem todos os nossos contatos e a reportagem!!

Contatos:
Email: gapendi@hotmail.com


Redes sociais unem pessoas com problemas de saúde em comum


Uma das maiores características da internet é reunir milhares de pessoas com interesses comuns e grupos estão usando cada vez mais as redes sociais para trocar informações sobre problemas de saúde: conhecer alguém com um caso semelhante pode ajudar uma pessoa a tomar decisões importantes, como fazer ou não determinado procedimento, ou descobrir novas formas de terapia e tratamento e também para conseguir apoio emocional.


Há três anos, a terapeuta ocupacional Marília Gabriela Rodrigues, de 32 anos, descobriu que tinha endometriose, uma doença que causa dor, sangramento irregular e possível infertilidade nas mulheres. Devido a pouca informações, ela conta que teve que procurar especialistas e pessoas que conviviam com o mesmo problema, para se informar. Como a rede social está em alta, resolveu criar um grupo, para discutir sobre o problema.
“Com ajuda de outras mulheres, criamos um grupo, porque até então sofríamos com a doença sozinhas, devido a pouca informação. A partir do momento em que a gente se encontrou e criou o grupo pudemos não apenas nos ajudar, mas também levar apoio e orientação a tantas mulheres que podem estar sofrendo com a endometriose ou com os sintomas. E, principalmente, lutar pelo reconhecimento da endometriose como problema de saúde pública, reivindicando tratamentos gratuitos e de fácil acesso para todas as portadoras”, conta Marília, uma das administradoras do grupo.
A terapeuta conta que não esperava que tantas mulheres a procurassem. “Jamais! Até porque o grupo foi criado, inicialmente, para um grupo de mulheres que descobriram a endometriose e criou-se um elo de amizade. Tanto que no início ele era apenas para mulheres de Sao Paulo. Mas acabou tomando proporções tão grande que lançamos o (Grupo de Apoio às Portadoras de Endomentriose e Infertilidade) Gapendi que é para alcançar mulheres de todo Brasil e mulheres de outros países também”, afirma.
Atualmente são dois grupos no Facebook : Endomentriose- GAPENDI – Grupo de Apoio Endometriose e Infertilidade, com 11.108 membros e GAPENDI – só para portadoras de Endomentriose, com 6.345 membros. Além de uma fanpage endoonline, com 15 mil membros e um blog.
A estudante de arquitetura e urbanismo, Natália de Souza Pires, de 24 anos, conta que descobriu há três anos que sofria com a Síndrome do Ovário Policístico, uma doença que causa distúrbio hormonal nas mulheres. E devido ao problema criou a página Convivendo com a Síndrome dos Ovários Policísticos – SOP. “A ideia de criar uma página para falar sobre este assunto, foi devido a falta de informação sobre a doença. Comecei estudar sobre o problema e juntar informações, quando vi, eu já tinha muito material e pensei: “será que só eu tenho essas dúvidas? Foi a partir de então, que criei a página”, diz.
A estudante afirma, que até de “doutora” já foi chamada, mas que se sente realizada, devido ao grande sucesso da página. “Elas acham que sou uma médica, devido as informações que posto na fanpage. Atualmente recebo todo tipo de pergunta. “Qual o melhor remédio para engravidar?”, “o que faço para diminuir a queda de cabelo?”, “o que posso passar no rosto para diminuir a acne?”, “como sei se estou ovulando?”, e as mais difíceis de responder, são quando elas me dizem que a menstruação atrasou alguns dias e perguntam “eu estou grávida?”. Eu gostaria de responder sempre “sim, você está!”, mas não tenho como fazer isso pela internet, sem nunca ter visto a pessoa. E nunca falo sobre medicações, porque é perigoso demais dizer para tomar esse ou aquele remédio, pois nem sempre o organismo trabalha de maneira igual. Nem se eu fosse médica eu poderia fazer isso. Nenhum médico dá diagnóstico e receita de remédio por mensagem no facebook”, concluiu.
Fonte: Letícia Cardozo – Redação jornal DHoje Interior


Até a Próxima!!!

Equipe GAPENDI
Luciana Diamante
Marília Gabriela Rodrigues






quinta-feira, 7 de maio de 2015

RESPONDENDO: PERGUNTE AO DOUTOR- ESPECIAL INFERTILIDADE II




Olá a todos!!

Conforme prometido, mês de Maio é mês do especial RespondENDO: Pergunte ao Doutor sobre ENDOMETRIOSE E INFERTILIDADE!!!

Na sessão de hoje, contamos com a ajuda da Dra. Amanda Volpato Alvarez da Clinica IPGO em São Paulo, e está bem especial, pois a doutora esclarece dúvidas acerca de doação de óvulos nas mulheres com endometriose e sobre estar acima do peso quando vamos fazer a Fertilização InVitro! Será que tem problema?!!

É muito comum algumas mulheres com endometriose perderem uma trompa durante a cirurgia por conta da doença, será que uma mulher pode engravidar naturalmente com apenas a trompa que sobrou? E qual o fator que influencia mais em uma FIV: Idade da mulher ou a endometriose?!!!

Essa pergunta é bastante frequente nos nossos grupos do Facebook: Por quanto tempo uma mulher com endometriose pode tentar engravidar naturalmente?

Lembrando sempre que todas as respostas a seguir não substituem a consulta com o seu médico de confiança. Afinal, cada caso é um caso e tratando-se de Reprodução Humana, isso é primordial, pois cada casal tem sua particularidade e que precisa de uma avaliação cuidadosa.


Vamos lá?!!

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1 - Mulheres portadoras de endometriose podem ser doadoras de óvulos?


 Dra. Amanda Volpato Alvarez: A endometriose é uma das principais causas de infertilidade. A endometriose atinge de 6 a 10% das mulheres em idade reprodutiva. E das mulheres com dores pélvicas e infertilidade a endometriose está presente em 35 a 50% dos casos. Vários estudos já mostraram que a endometriose piora a qualidade dos óvulos, principalmente em pacientes com endometriomas e por se tratar de uma doença inflamatória também prejudica a implantação embrionária. Portanto mulheres com endometriose a principio não devem ser doadoras de óvulos, mas cada caso tem que ser avaliado individualmente.

2 - O que influencia mais no sucesso de uma FIV: a idade avançada da mulher (acima dos 35) ou a presença de endometriose?


Dra. Amanda Volpato Alvarez: Os dois fatores tem impactos negativos no sucesso da FIV por ambos piorarem a qualidade dos óvulos. Mas a idade materna é sem dúvida, o principal fator que influencia a taxa de sucesso de tratamentos de Reprodução Assistida. Acima dos 35 anos as taxas de sucesso vão caindo ano a ano, devido a queda da reserva e qualidade dos óvulos.

3 - Posso tentar a FIV mesmo estando acima do peso?


 Dra. Amanda Volpato Alvarez: O excesso de peso prejudica a fertilidade e diminui as chances de sucesso nos tratamentos de Fertilização in Vitro. Existe um risco maior de abortamento e também de doenças na gestação. Durante o tratamento mulheres acima do peso necessitam de doses maiores de medicação para a indução ovariana. O ideal é que a mulher perca peso antes do tratamento para aumentar suas chances de sucesso.

4 - Fiz uma cirurgia para endometriose, e perdi uma das trompas. Posso tentar engravidar naturalmente mesmo assim?


Dra. Amanda Volpato Alvarez: Sim, pode, desde que a trompa colateral esteja normal. Mesmo com apenas uma trompa a mulher pode engravidar naturalmente.

5 - Por quanto tempo é recomendado que uma mulher com endometriose tente engravidar naturalmente?

Dra. Amanda Volpato Alvarez: Normalmente espera-se de 6 a 12 meses a gravidez natural. Entretanto alguns pontos são importantes como: a idade da mulher, avaliar se não existe uma fator masculino associado a infertilidade conjugal (vale lembrar que em 40% dos casos existe um fator masculino de infertilidade também), a reserva ovariana desta mulher. Acho que o fluxograma abaixo mostra bem isto:



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Agradecemos a Dra. Amanda, por gentilmente, participar desse nosso especial esclarecendo algumas dúvidas frequentes nas mulheres com Endometriose e que estão tentando ou pensando em engravidar.

Quem quiser entrar em contato com a Dra. Amanda, pode encontrá-la na Clinica IPGO, através do telefone: (11) 3885-4333

Mais informações acerca da Endometriose e da Reprodução Humana, no site da clinica.

Até a próxima!!!



EQUIPE GAPENDI
Marilia Rodrigues
Luciana Diamante

terça-feira, 5 de maio de 2015

RELATO DAS PORTADORAS: ESPECIAL DIA DAS MÃES - CASO I

Olá!!!

Como todas sabem, aqui no nosso blog tem uma sessão super especial onde as portadoras contam um pouco da sua história com a endometriose. Isso acaba ajudando outras portadoras na identificação da doença, sintomas e situações; bem como os familiares porque eles tem acesso e percebem muito um pouco da realidade em que vive muitas portadoras.
Assim como a gente, vocês também devem ficar curiosas com o que aconteceu com a determina pessoa que passou por aqui e dividiu conosco um pouco da sua história. Por isso mesmo, e como estamos no mês das mães, convidamos algumas endoamigas a voltarem aqui no nosso cantinho e para contar o que mudou na sua vida e em relação a endometriose depois que publicaram a sua história aqui no blog. Só avisamos uma coisa: Nosso blog é fértil!!rs

Vocês lembram da Mayara, que dividiu conosco bem detalhadamente um pouco da sua experiência com a videolaparoscopia? O post da Mayara é super acessado e indicado para muitas mulheres que nunca passaram por uma videolaparoscopia e que sentem medo desse procedimento, justamente por nunca ter sido submetida.
Vale a pena conferir o post dela, ou relembrar a sua história, antes de saber as novidades que a nossa EndoAmiga nos trás.
Para quem ainda não leu ou não lembra, segue o link: http://eutenhoendometriose.blogspot.com.br/2013/08/videolaparoscopia-duvidas-medos.html pois é interessante que leiam um pouco do antes para saber do depois!!rs

E agora?!! O que será que aconteceu com a nossa Endoamiga? Vamos conferir?

“É com muita alegria que venho testemunhar meu milagre que chegou após 2 anos de luta!!
Peguei meu tão sonhado positivo após 4 meses da videolaparoscopia.
Algumas aqui já sabem da minha longa e detalhada história que foi publicada aqui no blog em agosto de 2013.  Quem não conhece, acesse aqui para ler. Agora venho contar o que aconteceu após a vídeo maio 2013:
1° Mês (junho -Ciclo 33 dias) com os cateteres e medicamentos pós cirúrgico;
2° Mês (julho-Ciclo 28 dias) tomando medicamentos para anemia que deu após a cirurgia;
3° Mês (agosto-ciclo 30) fui liberada! Toda empolgada confiante neste ciclo, porém recebi um negativo e voltei  no medico para ver como estava, já que meus  ciclos estavam muito desregulados, ele disse que iria me encaminhar para uma fertilização in vitro porque a chance era muito pouca de uma gravidez natural.
Eu e meu esposo não muito conformados, decidimos esperarmos até dezembro para tentarmos naturalmente, e se não acontecesse, partiríamos para FIV em janeiro.
Iniciamos mais uma campanha de jejum e oração em busca de uma resposta. Resolvemos fazer uma viagem a dois para esquecer os transtornos e decidimos descansar totalmente no Senhor Jesus, esperando a hora certa.


4° Mês (setembro- ciclo 36) Fizemos a viagem a dois e nos desligamos um pouco desse assunto mas continuamos no propósito jejum e oração.
5°Mês (outubro) Estava em mente que meu ciclo estava  prolongando porque estava todo desregulado,  imaginei que a menstruação desceria com 39 dias de ciclo mais o menos. Notei que meus seios e barriga estavam inchados e doloridos, mas achei que seria a menstruação dando as caras.. RSSSSS!
Na quarta feira a noite dia 16.10.13 meu esposo comentou comigo que achava que minha menstruação estava demorando, porém comunique que meus ciclos estavam prolongando e que estava sentindo os sintomas dela descer, mas na quinta 17.10.13 acordei com os seios mais doloridos ainda e umas fisgadinhas no pé da barriga e quando fui escovar dentes senti uma leve náusea. Foi quando resolvi fazer um teste de farmácia, logo de cara deu positivo, fiquei meio bobada, fiz outro deu positivo também.
Fui ao laboratório fiz o exame de sangue e deu positivo também.  


Preparei um momento para conta para o mais novo papai corintiano com balões: papai+mamãe= bebê a caminho, os testes e exames positivos, uma cartinha do bebê, e roupinha neutra do Corinthians. Marcamos medico sexta 18.10.13 fiz o ultrassom e lá estava a sementinha brotada. Foi muito emocionante, pois foram 2 anos de luta na busca do positivo.

Uma gravidez super tranquila, tudo preparado com todo carinho e dedicação! Com 39 semanas passei por uma cesariana e ocorreu tudo bem.
Nossa Princesa MELINA nasceu dia 06.06.2014, temos vivido a realidade do sonho tão esperado! 

Sobre dores, não tive mais!! Amamentei ate 7 meses e não menstruei, após isso comecei a menstruar com grande quantidade durante 2 meses mas sem dor. Fiz ressonancia e exames básicos, e constou tudo tranquilo, sem focos. Em junho minha princesa completa 1 aninho, ja estamos nos preparando para uma nova gravidez, que se DEUS quiser dará tudo certo também. 

Tudo isso conclui no verso da bíblia de Eclesiastes 3.1:TUDO tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu.
Que toda honra e toda gloria seja dada ao Senhor Jesus Cristo!"

segunda-feira, 4 de maio de 2015

RESPONDENDO: PERGUNTE AO DOUTOR- ESPECIAL INFERTILIDADE PARTE I


Olá!!!

A coluna RESPONDENDO: PERGUNTE AO DOUTOR deste mês será um pouco especial!! Já que estamos no mês de Maio, que é o mês das mães, convidamos alguns médicos especialistas em Reprodução Humana para responderem questões referentes a Endometriose X Infertilidade X Métodos para engravidar X Reprodução Assistida.

Sabemos que um dos sintomas da Endometriose é a dificuldade para engravidar!! Cerca de 35% das mulheres portadoras de Endometriose sofrem com a Infertilidade. Para muitas, esse é um dos piores sintomas e que causa bastante dor, porém uma dor diferente, a qual chamamos de dor emocional.

Porém, sabemos que hoje em dia a medicina está muito evoluída e cada vez mais as chances da mulher engravidar são maiores. É preciso deixar claro que a mulher com endometriose pode sim engravidar naturalmente, sem ser necessário a ajuda de um tratamento mais especifico para isso. Lógico, é preciso cuidar e tratar a endometriose. Mas muitas só conseguem, de fato, realizar o sonho da maternidade com a ajuda de médicos especialistas em Reprodução Humana.

Hoje a Dra. Melissa Cavagnoli, da Clinica Huntington responde algumas questões sobre o Coito Programado, sobre a Fertilização inVitro e a nidação, Sobre os riscos da gravidez numa mulher com endometriose; bem como esclarece questões sobre hidrossalpinge ( inflamação das trompas), sobre a quantidade de FIV´s uma mulher com endometriose pode realizar e essas tentativas podem agravar a doença. Dessa forma, a gente busca esclarecer algumas dúvidas comuns nas portadoras de Endometriose que estão tentando engravidar.
Vamos lá?!!

1-Em quais casos de endometriose deve-se recomendar o "coito programado"?
Dra. Melissa Cavagnoli: O coito programado é recomendado para pacientes que tenham as trompas permeáveis, ou seja, casos em que a endometriose não tenha danificado nem criado aderências severas nas trompas, sendo que o parceiro precisa ter o espermograma normal. Também devemos levar em conta o tempo de infertilidade desse casal e a idade da paciente.

2-Mulher com endometriose tem gravidez de risco?
Dra. Melissa Cavagnoli: Não necessariamente. Sabe-se que as pacientes com endometriose tem chance aumentada de aborto espontâneo em relação a população sem endometriose. Mas passando o período mais critico, ou seja, o primeiro trimestre de gravidez, so o fato de ter endometriose não significa que terá uma gravidez de risco.


3-Quantas tentativas de FIV são recomendadas para mulheres com endometriose? Existe algum risco, em termos de piora da endometriose, de se fazer repetidas tentativas?
Dra. Melissa Cavagnoli: Depende de cada caso, mas principalmente da idade da paciente e da reserva ovariana. Outro fator também é quanto psicologicamente e emocionalmente o casal consegue suportar, pois as vezes são tratamentos que trazem alguma frustração. Os hormônios usados na FIV podem piorar um pouco a endometriose pois aumentam os níveis de estrogênio, que é o que "alimenta" a endometriose. Porém, existem alguns tipos de medicação que ajudam a manter os níveis desse hormônio mais baixos durante o tratamento e com bons resultados.



4-Toda mulher que faz FIV e tem positivo, tem que apresentar o sangramento da nidação?
Dra. Melissa Cavagnoli: Nem todas as pacientes tem o sangramento de nidação, independente de ter endometriose ou nao.



5- A hidrossalpinge ( em ambas as trompas) pode atrapalhar a implantação do embrião numa FIV?!
Dra. Melissa Cavagnoli: Pode sim, mesmo que seja em uma única trompa. O liquido retido na trompa (hidrossalpinge) é toxico ao embrião, o que dificulta a implantação. O ideal é resolver a hidrossalpinge, geralmente através de cirurgia, antes do tratamento.